"Hoje em dia, o ser humano apenas tem ante si três grandes problemas que foram ironicamente provocados por ele próprio: a super povoação, o desaparecimento dos recursos naturais e a destruição do meio ambiente. Triunfar sobre estes problemas, vistos sermos nós a sua causa, deveria ser a nossa mais profunda motivação."

Jacques Yves Cousteau (1910-1997)

domingo, 16 de maio de 2010

Vídeo de sensibilização



O vídeo de sensiblização e de divulgação do blog por nós criado e que estava em edição já se encontra concluído e pronto a circular pela inet.

domingo, 2 de maio de 2010

E o contraste.. A perda de vida

A sociedade moderna e a experiência Humana. Uma junção com efeitos nada favoráveis..











sábado, 1 de maio de 2010

A Natureza, pura e viva

A Natureza tal e qual como ela é, sem os efeitos nocivos do Homem e da Tecnologia, linda, perfeita, bela e natural... aquilo que de mais puro tem para nos oferecer.
















segunda-feira, 26 de abril de 2010

Poluição dos Solos

Consiste na presença indevida, no solo, de elementos químicos estranhos, como os resíduos sólidos ou efluentes liquidos produzidos pelo homem, que prejudiquem as formas de vida e o seu desenvolvimento regular.

Poluição de origem agrícola

A contaminação dos solos torna-se um problema quando:
  • Há uma fonte de contaminação;
  • Há vias de transferência de poluentes que viabilizam o alargamento da áera contaminada;
  • Há individuos e bens ameaçados por essa contaminação.

    O problema pode ser resolvido por:
    • Remoção dos individuos e bens ameaçados;
    • Remoção da fonte de poluição;
    • Bloqueamento das vias de transferência (isolamento da área).
    Poluição de origem urbana

    Nas áreas urbanas o lixo jogado sobre a superfície, sem o devido tratamento, são uma das principais causas dessa poluição. A presença humana, lançando detritos e substâncias químicas, como os derivados do petróleo, constitui-se num dos problemas ambientais que necessitam de atenção das autoridades públicas e da sociedade.


    Aterros sanitários

    Os depósitos de lixo são um verdadeiro veneno para o solo. Vários produtos químicos chegam misturados ao lixo. Esses produtos aos poucos infiltram-se na terra e acumulam-se ao longo do tempo. Quando a chuva cai, o lixo e os produtos químicos são arrastados.

    O monte de lixo também liberta fumo tóxico. O cheiro de um depósito de lixo é insuportável, por causa da libertação de um gás mal-cheiroso e inflamável, chamado metano.
    O solo é um recurso finito, limitado e não renovável, face á sua taxa de degradação potencialmente rápida, que tem vindo a aumentar nas últimas décadas – pela pressão crescente das actividades humanas – em relação á sua taxa de formação e regeneração extremamente lenta. Convém ter a noção que a formação de uma camada de solo de apenas 30 cm leva  1000 a 10000 anos a completar-se.

    A urbanização crescente das sociedades modernas promove uma separação do mundo rural e faz perder a noção da importância do solo como suporte de vida no planeta. O motivo de tanta preocupação é o facto de que o solo, uma vez degradado e contaminado, terá consequências ambientais, sanitárias, económicas, sociais e politicas que poderão limitar ou até inviabilizar a sua utilização posterior.

    Poluição Térmica

    A poluição térmica, embora tendo um considerável impacto ecológico, é, talvez, uma das formas de poluição menos conhecidas, o que decorre do facto de não ser directamente visível ou audível.

    Este tipo de poluição resulta de uma elevação da temperatura do meio de suporte de um determinado ecossistema (por exemplo, um rio), em consequência de uma acção humana, como o despejo de efluentes industriais a temperaturas superiores à do meio aquático em que são diluídos, ou pela libertação de águas de arrefecimento provenientes de centrais eléctricas e, sobretudo, nucleares.



    As principais consequências negativas:

    • O aumento da temperatura faz com que espécies termosensíveis (com reduzida tolerância a variações de temperatura) desapareçam, visto não suportarem as novas condições do meio.
    • Diminuição da quantidade de oxigénio dissolvido na água (a água quente comporta menores quantidades de oxigénio dissolvido que a água fria), podendo conduzir a situações de asfixia.
    • O incremento da temperatura faz com que espécies termosensíveis (com reduzida tolerância a variações de temperatura) desapareçam, visto não suportarem as novas condições do meio. Por exemplo, o desaparecimento da truta em rios em que ocorreu um aumento da temperatura da água.
    • Podem surgir importantes alterações ecológicas no meio, resultantes da substituição de espécies termosensíveis por outras termotolerantes, as quais suportam uma gama mais ampla de temperaturas originando alterações nas cadeias tróficas e nas relações interespecíficas das espécies que habitam o meio. Por exemplo: a substituição da truta pela carpa.
    • Aumento da sensibilidade aos poluentes, já que a aproximação aos limites de tolerância de um dado factor (temperatura, neste caso) diminui a tolerância a outros factores (por exemplo, concentração de metais pesados).
    • Favorecimento do desenvolvimento bacteriano, em consequência da aproximação ao óptimo térmico de algumas espécies nefastas.
    • Perturbações na reprodução, já que os juvenis, assim como os ovos (e as células sexuais, das espécies com fecundação externa) são, regra geral, muito pouco termotolerantes.
    • Morte por choque térmico, causada, por exemplo, pela alteração brusca da temperatura de um ribeiro junto à conduta de saída de um afluente sobreaquecido.
    • Potenciação da eutrofização dos cursos de água onde exista matéria orgânica em quantidades consideráveis.
    • Diminuição da diversidade da fauna e da flora aquática
    • Perturbações várias na alimentação dos animais aquáticos, por alterações no zoo e fitoplâncton.
     

      A poluição térmica aérea assume importância sobretudo ao nível das zonas urbanas e industrializadas, em consequência da libertação dos fumos e escapes aquecidos, resultantes da queima de combustíveis fósseis. Estes gases contribuem também para o incremento do efeito de estufa e do smog, gerando, deste modo, uma poluição térmica indirecta adicional.

      As principais formas de erradicação da poluição térmica passam pela redução da libertação de fumos quentes, o que implica uma diminuição da queima de derivados do petróleo, bem como pelo pré-arrefecimento dos efluentes libertados nos rios e águas superficiais. A energia térmica deste efluentes pode ser utilizada, por exemplo, no aquecimento urbano, o que não só reduz a poluição, com também permite uma maior rentabilização energética e económica.

      segunda-feira, 19 de abril de 2010

      Poluição Visual

      Dá-se o nome de poluição visual ao excesso de elementos ligados à comunicação visual (como cartazes, anúncios, propagandas, placas, etc.) dispostos em ambientes urbanos, especialmente em centros comerciais e de serviços.
      Também é considerada poluição visual algumas actuações humanas sem estar necessariamente ligadas a publicidade tais como o grafite, fios de electricidade e telefónicos, os edifícios com falta de manutenção, o lixo exposto não orgânico, e outros resíduos urbanos.


      Para além de promover o desconforto espacial e visual daqueles que passam por estes locais, este excesso torna as cidades modernas mais saturadas, desvalorizando-as e tornando-as apenas um espaço de promoção do fetiche e das trocas comerciais capitalistas. No entanto o problema, não é a existência da propaganda, mas o seu descontrolo.
      Certos municípios, quando tentam revitalizar regiões degradadas pela violência e pelos diversos tipos de poluição, baixam normas contra a poluição visual, determinando que as lojas e outros geradores desse tipo de poluição mudem suas fachadas a fim de tornar a cidade mais harmónica e esteticamente agradável ao habitante e turista.



      Consequências da poluição visual

      A poluição visual degrada os centros urbanos pela não coerência com a fachada das edificações, pela falta de harmonia de anúncios, logótipos e propagandas. O indivíduo perde, em certo sentido, a sua cidadania (no sentido de que ele é um agente que participa activamente da dinâmica da cidade) para se tornar apenas um espectador e consumidor. O exagero da propaganda na paisagem urbana pode ser considerado uma característica da cultura de massas pós-moderna.


      Impactos na saúde:
      • Agride a sensibilidade humana, influencia a mente e afecta mais psicologicamente do que fisicamente.
      • Prejudica a sinalização do trânsito, trazendo problemas de segurança aos cidadãos.
      • Obstrui passeios trazendo transtornos aos pedestres.
      Talvez a consequência mais nefasta da poluição visual seja a descaracterização do conjunto arquitectónico, especialmente observada no centro e nos bairros históricos das cidades.


      A segurança dos cidadãos:

      Uma das maiores preocupações sobre a poluição visual em vias públicas de intenso tráfego, é que pode colaborar para acidentes automobilísticos. Em alguns casos a poluição visual coloca em risco a vida das pessoas já que muitas faixas e propagandas são colocas em cruzamentos de avenidas confundindo com as suas cores vermelhas a sinalização de trânsito. Muitos países possuem legislações específicas para controlo de sinalizações em diversas categorias de vias.



      Alguns psicólogos também afirmam que os prejuízos não se restringem à questão material mas atingiriam também a saúde mental dos usuários, na medida em que sobrecarregaria o indivíduo de informações desnecessárias

      As grandes cidades apresentam um grande número de cartazes publicitários, os quais, juntamente com a concentração de edifícios e a carência de áreas verdes constituem uma área de estrema poluição visual que degrada o meio ambiente.


      Durante muito tempo, a publicidade integrou a paisagem das cidades, mas hoje percebe-se um exagero que funciona como um factor de degradação das mesmas. A poluição visual acontece quando, com tantas referências acumuladas, as pessoas não têm mais noção de espaço, prejudicando a percepção do mesmo e atrapalhando a circulação dos cidadãos. 

      quinta-feira, 15 de abril de 2010

      Poluição Hídrica

      A água pode ter a sua qualidade afectada pelas mais diversas actividades do homem, sejam elas domésticas, comerciais ou industriais. Cada uma dessas actividades gera poluentes característicos que têm um determinado efeito no corpo receptor.

      A poluição hídrica é a poluição em meio aquático. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), define-se como água poluída toda a água cuja composição tenha sido directa ou indirectamente alterada e invalide parcial ou totalmente os fins a que esta inicialmente se destinava.




      O homem e o avanço tecnológico como principais poluidores


      Este tipo de poluição é gerado, usualmente, em zonas industriais. Com o avanço da tecnologia e da indústria, o número de fábricas também aumenta. Muitas dessas trabalham com produtos químicos e nocivos, que depois de utilizados são despejados pois não permitem uma nova reutilização. O que há de errado é o facto de rios e lagos servirem como local de depósito para esses mesmos químicos.
      A principal fonte de poluição hídrica é o Homem, quer seja através de fábricas, quer seja através de simples gestos de lançar resíduos nos rios, lagos e mares.




      Mas quais são as reais consequências da poluição hídrica?

      A água é um habitat para muitos seres vivos. Com a poluição e contaminação da água, várias espécies poderão ser afectadas. Além das consequências para as espécies marinhas, são também consideráveis as possíveis consequências para o Homem. Tendo em conta que espécies de peixes servem de alimento ao Homem, estas ao morrerem irão comprometer a alimentação da espécie humana.
      Por outro lado, um dos recursos mais importantes e mais usados pelo Homem é a água. Se esta está poluída, poderá provocar doenças e levar mesmo à morte.

      A concentração de matéria orgânica nos rios proveniente dos esgotos provoca um aumento de decompositores que consome o oxigénio dissolvido na água acabando por matar os respectivos animais aquáticos.


      Os pesticidas e herbicidas são venenos, por isso, quando lançados na água, acabam por matar plantas e os animais aquáticos.
      Do mesmo modo, poluição do mar provoca a destruição dos ecossistemas marinhos e litorais, matando ovos, larvas, peixes e mamíferos.

      Também as aves aquáticas, quando contaminadas com o petróleo, morrem afogadas porque as suas penas não permitem o voo.




      Outras consequências

      A eutrofização é o fenómeno causado pelo excesso de nutrientes num corpo de água mais ou menos fechado, o que leva à proliferação excessiva de algas, que, ao entrarem em decomposição, levam ao aumento do número de microrganismos e à consequente deterioração da qualidade da água.

       A hipoxia é um fenómeno de baixa concentração de oxigénio que ocorre em ambientes aquáticos, quando a concentração de oxigénio dissolvido (OD) encontra-se a níveis reduzidos, ao ponto de causar danos nos organismos aquáticos presentes no ecossistema.

      Chuvas ácidas, inundações, redução do potencial hídrico do planeta, e o aparecimento de inúmeras doenças ocasionadas pela poluição, são alguns dos graves exemplos das consequências e do nível de degradação da natureza em que o planeta se encontra.

      Em suma, existem várias acções que podem ser tomadas para evitar a poluição hídrica.
      Os governos têm tomado medidas, nomeadamente alterações legislativas quanto à emissão de resíduos para a água por parte da indústria.
      Outra medida poderá ser tratar as águas dos esgotos ao invés de as lançar directamente para o mar contendo ainda todos os poluentes e bactérias nocivas à vida. A água era até há bem pouco tempo considerada como um recurso renovável, mas esta ideia está a começar a alterar-se. A forma como o Homem usa e polui a água é algo preocupante, o que a curto prazo poderá trazer consequências cada vez mais graves.




      A poluição nos países ricos é resultado da maneira como a sociedade consumista está organizada para produzir e desfrutar da sua riqueza, efeito do progresso material e bem-estar. Já nos países pobres, a poluição é resultado da pobreza e da ausência de educação dos seus habitantes, que, assim, não têm base para exigir os seus direitos de cidadãos. A Educação Ambiental vem justamente resgatar a cidadania para que o povo tome consciência da necessidade da preservação do meio ambiente, que influi directamente na manutenção da sua qualidade de vida.

      segunda-feira, 12 de abril de 2010

      Poluição do ar e explicações em vídeo





      Poluição Atmosférica

      A poluição atmosférica é o efeito provocado na atmosfera por diferentes elementos sólidos, líquidos, ou gasosos, provenientes sobretudo da actividade do Homem.
      A adição dos contaminantes pode provocar danos directamente na saúde humana ou no ecossistema, e para além de prejudicar a saúde, pode igualmente reduzir a visibilidade, diminuir a intensidade da luz ou provocar odores desagradáveis.


      Os problemas mais graves de contaminação do ar surgem nas cidades e áreas com um grande nível de industrialização, embora cada vez mais se generalizem por todo o planeta, facto que merece a nossa preocupação.

      A influência dos contaminantes, ou substâncias poluentes, no grau de poluição depende da sua composição química, concentração na massa de ar ou mesmo dependendo das condições climatéricas, que podem influenciar a sua dissipação, ou os mecanismos reaccionais que podem dar origem a novos poluentes.


      A poluição do ar nas áreas urbano-industriais, ocorre devido ao facto de estas regiões serem as que possuem mais focos de poluição, como os escapes dos automóveis (que emitem grandes quantidades de gases poluentes), os aquecimentos domésticos, os fumos industriais e outros, os incêndios florestais e as pulverizações com pesticidas.

      Outros factores que também contribuem para a poluição atmosférica são: as características climáticas de cada região, a posição geográfica e os ventos dominantes.

      Os espaços propícios para a concentração da poluição atmosférica são os locais afastados do litoral e regiões abrigadas (pouco ventosas). Nestes locais existe uma maior concentração de poluição, pois o ar não se movimenta e os gases acomulam-se.

      Os espaços desfavoráveis para a concentração da poluição atmosférica são as regiões litorais ou montanhosas, onde o ar é ascendente. Nestes locais existe uma menor concentração de poluição, pois o ar sobre mais movimentos.

      Nos países desenvolvidos verifica-se uma maior concentração de poluição atmosférica, devido ao grande nível de industialização e ao modo de vida das pessoas que utilizam em demasiado os automóveis, os CFC’s (Clorofluorcarbonetos) (, etc. No entanto este problema cada vez mais se estende aos países em desenvolvimento, devido a esses países começarem a utilizar cada vez mais automóveis e a ter cada vez mais fábricas.

      Consequências da poluição atmosférica
      • O Smog

      Como foi dito anteriormente, as condições geográficas e meteorológicas também são muito importantes para o agravamento ou diminuição do efeito da poluição do ar.

      O “Smog” define-se como uma combinação de fumo e de nevoeiro em áreas urbano-industriais e a sua formação é favorecida pelos focos de poluição, que aumentam o número de núcleos de condensação (poeiras ou partículas diversas) na atmosfera saturada ou quase saturada.

      Algumas consequências do Smog:
      • A inversão térmica, ou seja, o aumento da temperatura durante o dia, e em condições de grande arrefecimento nocturno.
      • O Smog provoca directamente nas pessoas asma, bronquite, problemas respiratórios e cardíacos.
      • A concentração de fumos à superfície.

      Algumas cidades que sofrem de Smog:
      • Los Angeles.
      • Londres, e foi onde ocorreu a situação mais grave, no ano de 1952, devido à conjugação de vários fenómenos meteorológicos, conhecido como o Grande Nevoeiro de 1952 ou o Big Smoke.
        • As chuvas ácidas
        As chuvas ácidas formam-se com a libertação de dióxido de enxofre e de óxido de azoto (provenientes de fábricas e automóveis) para a atmosfera. Esses gases que foram libertados para a atmosfera são levados pelos ventos para as nuvens.

        A combinação destes gases com o oxigénio e o vapor de água contido nas nuvens, dá origem a ácido sulfúrico e ácido nítrico, ou seja, formam-se as chuvas ácidas.

        Com a precipitação, as chuvas ácidas originam a acidificação dos solos, que vai prejudicar a agricultura e as espécies de árvores e plantas que vão nascer. Outra consequência é a destruição da vegetação e a contaminação da água, que é muito prejudicial para a vegetação assim como para os animais.

        As chuvas ácidas embora afectem mais as regiões industrializadas da América do Norte (EUA e Canadá) e da Europa (Alemanha, Áustria, Polónia, República Checa, Escandinávia), devido à emissão de dióxido de enxofre e à queima de petróleo e carvão, são um problema global visto que os ventos transportam as partículas poluentes.


         Alterações de uma estátua após a queda de chuva ácida

        segunda-feira, 8 de março de 2010

        Poluição Sonora

        Os sons de qualquer natureza podem-se tornar insuportáveis quando emitidos em grande "volume", neste caso, o mais correcto é dizer-se que esse determinado som possui nível elevado de pressão sonora, ou elevada intensidade. O termo ruído pode ser utilizado em vários contextos. É algo inoportuno, indesejável, que pode prejudicar a percepção de um sinal (eléctrico, por exemplo) ou gerar desconforto (no caso de um ruído sonoro). É um atributo qualitativo (e não quantitativo). Quantitativamente mede-se, no caso de um determinado som, o seu nível de pressão sonora.

        Fala-se de ruído na comunicação quando existe qualquer factor externo à fonte emissora e receptora que prejudique a compreensão de uma mensagem.

        A perda da audição é o efeito mais frequentemente associado a qualquer som, seja ele ruidoso ou não, musical ou não, que possua níveis elevados de pressão sonora, ou seja, que ultrapasse os limites de tolerância cientificamente já estabelecidos para o ouvido humano, para a maioria das pessoas.



        Características
        • Não deixam resíduos.
        • É um dos contaminantes que requerem menor quantidade de energia para ser produzidos.
        • Têm um raio de acção pequeno .
        • Não são transportados através de fontes naturais, como por exemplo, o ar contaminado levado pelo vento, ou um resíduo líquido quando é transportado por um rio por grandes distâncias.
        • São percebidos somente por um sentido: a audição. Isto faz com que muitas pessoas subestimem seu efeito.
        • Não se acumulam.
        Principais medidas para se prevenir de lesões
        • Redução do ruído e outros sons poluentes na fonte emissora.
        • Redução do período de exposição (principalmente para pessoas expostas continuamente a processos que geram muito ruído), quando não for possível a neutralização do risco pelo uso de protecção adequada.
        • Uso de protecção nos ouvidos adequada ao risco auditivo.
        • Em festas colocar o som com volume adequado ao "Ambiente", evitando-se o volume alto. Não sendo possível, não permanecer por tempo prolongado em ambientes onde se tenha que gritar para ser ouvido pelo interlocutor à distância de um metro.
        Impactos na saúde humana
        • Redução da capacidade auditiva
        • Perturbação do sono (insónias)
        • Interferência com a comunicação
        • Interferência com a concentração e aprendizagem
        • Efeitos fisiológicos como hipertensão.
        • Stress
        • Depressão  
        • Perda de memória 
        • Dores de Cabeça
        • Aumento da pressão arterial 
        • Cansaço 
        • Gastrite e úlcera 
        • Baixa de rendimento escolar e no trabalho
        • Surdez (em casos de exposição à níveis altíssimos de ruído)
        Para além destes efeitos, o ruído causa desconforto, desassossego e irritação.

        Cada um destes danos está associado a uma série de factores, como o tipo de ruído (se é grave ou agudo, por exemplo), a sua intensidade, o tempo de exposição e as características da pessoa sujeita ao ruído.




        O Mundo representado actualmente


        Impactos na Natureza

        O ruído em excesso pode interferir nos ciclos de vida de muitas espécies de animais, incluindo os comportamentos de alimentação, reprodução e migração.

        Muitas espécies de animais dependem da audição para caçar, para se protegerem de predadores e para comunicar. A redução da eficiência destas actividades sente-se ao nível da produtividade e de um elevado número de parâmetros fisiológicos.

        Um dos grupos mais dramaticamente afectados é o dos mamíferos marinhos. Neste grupo a comunicação acústica é muito importante, sendo o ouvido de muitas espécies muito sensível. O ruído causado pelos navios, que é transportado a grandes distâncias (o som propaga-se mais rapidamente e a maior distância na água do que no ar), interfere de forma significativa na comunicação destas espécies, fazendo, por exemplo, com que os seres de sexos diferentes não se consigam encontrar, o que tem consequências desastrosas para a sua reprodução e consequentemente para a sobrevivência da espécie. Pensa-se que a causa de muitas baleias “encalharem” nas praias tenha a ver com desorientação causada pela poluição sonora.

        O que fazer para reduzir esta fonte de poluição

        Transporte rodoviário

        O transporte rodoviário é a principal fonte de poluição sonora. Existe uma grande variedade de soluções para reduzir o seu impacto:
        • Redução do recurso a veículo próprio. Andar mais a pé, de bicicleta ou transportes públicos.
        • Restringir o uso de motos de todo terreno, e impedi-lo em zonas ecologicamente sensíveis e perto de habitações.
        • Melhorar o ordenamento do território, de modo a que a intensidade de tráfego possa ser mais facilmente reduzida.
        • Alteração do material que compõe a superfície das estradas por um que reduza o atrito e o ruído produzido.
        • Construir barreiras sonoras em torno de vias muito movimentadas.

        Transporte aéreo

        O transporte aéreo é também uma grande fonte de poluição sonora. Eis algumas medidas que devem ser tomadas:
        • Produção de aviões mais silenciosos.
        • Evitar que as rotas aéreas sobrevoem zonas habitacionais, em especial nas fases de aterragem e levantamento. Se tiverem que sobrevoar estas zonas, evitar que o façam durante o período nocturno.
        • Não construir aeroportos perto de zonas habitacionais ou de zonas ecologicamente sensíveis.
        Ruído industrial

        A exposição de trabalhadores ao ruído industrial é uma das grandes causas de problemas de saúde associados à poluição sonora. Algumas medidas devem ser realizadas para minimizar os seus efeitos:
        • Melhorar a performance de equipamentos industriais, para que sejam mais silenciosos.
        • Os trabalhadores devem usar equipamento protector quando trabalham sujeitos a valores de ruído considerados perigosos.
        • Construção de barreiras isoladoras do som.
        • Melhorar o ordenamento do território, de modo a que as zonas industriais não sejam edificadas na proximidade de zonas habitacionais.
        Ruído na habitação
        • Evitar ouvir música com o som muito alto.
        • Melhorar as construções de forma a aumentar o isolamento sonoro.
        • Utilizar vidros duplos nas janelas.
        • Melhorar a performance de aparelhos domésticos (ex: máquinas de lavar, arcas frigoríficas, aspiradores) para que sejam mais silenciosos.

          quinta-feira, 4 de março de 2010

          Poluição Luminosa

          A poluição luminosa é a luz externa excessiva e mal direccionada que causa o fulgor (brilho) que se vê no céu acima das cidades, isto é, a luz mal usada na iluminação de ruas, praças, residências estabelecimentos, anúncios publicitários, sinalização aérea e marítima, edifícios e torres iluminadas, barcos de pesca, luzes de segurança, faróis de veículos, bem como toda outra fonte artificial de luz.

          As luminárias mais utilizadas em iluminação pública são ineficientes, mandando literalmente grande parte da luz para o espaço, ou seja, gasta-se energia para se iluminar mal a rua e ainda poluir o ambiente.

          Esta luz polui de que maneira?

          Essa excessiva luz interfere não só na diminuição da visibilidade das estrelas que prejudica a observação astronómica, mas também interfere nos ecossistemas, prejudicando animais, como aves, peixes e tartarugas marinhas.

          A poluição luminosa pode ser evitada?

          Pode e facilmente. Basta que se tenha o cuidado de utilizar, nas vias públicas, luminárias que só lançam luz para o chão, no máximo até a base do poste seguinte.

          Algumas empresas e habitações exageram na iluminação das suas propriedades. A redução desta iluminação traria benefícios, como diminuição da poluição e gasto de energia.


          Exemplo de um bom candeeiro

           Este é o esquema da má iluminação. Neste tipo de luminária, a luz espalha-se por todas as direcções, principalmente para cima, deixando deficiente a iluminação do solo e poluindo o céu nocturno, ofuscando o brilho dos astros.

           Nas boas luminárias, a luz não ultrapassa a horizontal, concentrando a luz no chão até a base do próximo poste. Dessa forma, preserva-se o céu e economiza-se energia, sem prejudicar a qualidade da iluminação!

          Poluição luminosa em 1908

          Poluição luminosa em 1988

          Impactos no ser humano

          Na saúde, a iluminação artificial pode produzir efeitos fisiológicos no ser humano, alterando a produção de hormonas responsáveis pelo ciclo dormir e estar acordado. A interrupção deste ciclo está associada a problemas como a insónia, a depressão, a asma e mesmo ataques cardíacos.
          O excesso de iluminação artificial já foi por diversas vezes responsável pelo encandeamento de condutores de veículos, provocando acidentes graves, até mesmo mortes.

          Na astronomia, a poluição luminosa tem dificultado cada vez mais a observação dos astros, interferindo com a operacionalidade dos telescópios. Certos jovens vão deixar de desenvolver o gosto pela ciência, e outras pessoas, simples contempladoras das estrelas e lua, vão perder essa possiblidade.
          Actualmente, nas grandes cidades esse prazer já nos é negado.

          A foto da avenida acima mostra como as lâmpadas expostas “atiram” a luz em direcções incorrectas (para cima e para os lados) e causam ofuscamentos que colocam em risco a segurança dos condutores. Excesso de luz não significa mais segurança!

          Impactos na Natureza

          Muitas espécies de aves migram sobretudo durante a noite e utilizam a lua e as estrelas como meio de orientação. Quando voam sobre áreas intensamente iluminadas é frequente desorientarem-se e acabarem por morrer. É normal encontrarem-se centenas de aves mortas em torno de um farol durante o período migratório.

          As tartarugas marinhas também são afectadas. Estas vêm desovar a terra, dirigindo-se em seguida para o mar. As crias quando eclodem estão muito vulneráveis a todo tipo de predadores e têm que caminhar para o mar o mais rapidamente possível. No entanto, são atraídas pelas luzes afastando-se do mar e acabam por se tornar indefesas.

          Outras espécies, como os pirilampos, comunicam por sinais luminosos, sendo esta comunicação impedida ou dificultada pelo excesso de luz.

          Durante o blackout em 14 de Agosto de 2003

          Após o blackout

          domingo, 29 de novembro de 2009

          Criação do blog




















           
          Criação do blog com o nome de Poluição e Consequências Ecológicas.
          Link: Poluição e Consequências Ecológicas

          Est
          á nas nossas mãos mudar o nosso destino!
          Está na hora!


          Vamos mudar os nossos hábitos e comportamentos e adoptar outros melhores de forma a diminuir o efeito da poluição.

          VAMOS AJUDAR O PLANETA.